Não se engane. Não sou uma praticante de volei. Quando eu estava na escola, eu era daquelas crianças que eram as últimas a serem escolhidas pelos coleguinhas para entrarem no time. De qualquer esporte. Às vezes eu não era propriamente escolhida por último. Eu apenas sobrava mesmo e a professora obrigava algum dos times a me aceitar. E eu não os culpo. Eu era péssima mesmo.
É que na terça à noite fui assistir ao jogo de volei entre SESI SP e BMG de São Bernardo do Campo, no ginásio do SESI, na Vila Leopoldina.
Fui com minha amiga Ana Paula, que entende tudo de super liga, jogos de tênis, escalação de times de futebol e etc.
Quanto a mim, achei o ginásio bonito e a torcida tranquila. Sempre que penso em torcidas, penso naquelas barulhentas, loucas de cerveja, urrando gritos de guerra. Mas lá havia famílias, galerinha sentada, refrigerante geladinho à venda por preços módicos.
O jogo não foi lá essas coisas para o SESI (perdeu de 3 sets a 1), por quem estávamos torcendo. Quase troquei de arquibancada. Mas fiel à amizade e à consideração, permaneci aplaudindo cada ponto conquistado pelos anfitriões do jogo.
E mesmo assim, parabéns ao técnico mais lindo de qualquer campeonato, Giovane Gávio.