quinta-feira, 30 de junho de 2011

Centro de Cultura Judaica

Ontem à tarde fui ao Centro de Cultura Judaica, em Perdizes (na saída esquerda do metrô Sumaré). Foi uma rápida visita técnica que fiz para conhecer o espaço deles. E foi bacana, porque acabei conhecendo um artista que está expondo lá, Maurício Ianês. Ele fez uma residência em Israel e está com trabalhos nas paredes do Centro e está com uma série de ações pontuais lá também, sábados às 16h. Pretendo ir em um deles.
Aproveitei para comer um docinho, na lanchonete que estava abrindo o caixa ainda (era 12h30, o CCJ abre às 12h).
Nestes dias é a única exposição em cartaz, mas há programação de apresentações, filmes, mostras.
Fui e voltei a pé do meu próprio trabalho, mas reparei que por ali estacionar é complicado mesmo. Na entrada, há um detector de metais com esteira. Mas sem estresse.
A biblioteca tem um espaço muito gostoso. E de algumas janelas do prédio se tem a vista para a cidade. Muito bacana. Há um mezanino aberto ao lado. Fiquei imaginando que deve ser um ótimo espaço para eventos.
O edíficio é em formato de torá, o livro sagrado judaico e há referências ao hebraico na exposição e pelo espaço expositivo. Lindo.
As fotos onde eu apareço foram tiradas por Karen Kipnis, com quem fui. As outros são minhas.






























terça-feira, 28 de junho de 2011

15a. Parada do orgulho GLBT 2011

No final de semana passado aconteceu a Parada do orgulho GLBT, na av. Paulista. Como naquele dia esta pessoa que vos fala estava viajando, convidei uma amiga que foi à Parada para falar a respeito.
Aqui vai uma entrevista com Gabriela Pelosi:

Ale: E, aí Gabi, o que você achou da Parada este ano?
Gabi: Achei bom, apesar da chuva ter atrapalhado um pouco. Mas as pessoas estavam animadas.

Alê: E você estava falando a respeito de algumas pessoas que se destacavam na avenida...
Gabi: As pessoas fantasiadas acabam chamando mais a atenção. Tinha de tudo, super-herois, princesas da Disney, essas coisas. Foi bem organizado, tinha bastante polícia, foi bem tranquilo. Mas este ano, em vez de caminhar eu resolvi ficar parada num lugar só e achei que foi uma estratégia melhor. O importante era estar reunida com meus amigos para celebrar a diversidade. Vi até uma frase bonita que li num carro: "A paz e a justiça se beijarão". Achei interessante terem usado passagens bíblicas para falar sobre o tema deste ano, que foi "Amai-vos uns aos outros, basta de homofobia".

Alê: Também gostei muito desta ideia. Vi pela televisão que algumas autoridades interpretaram isto como deboche! Oras, o amor maior é abrangente, sem discriminações, tolerante com a diversidade.
Que legal que a Parada foi um exemplo de manifestação pacífica de um ideal. Isso sem falar que todos são igualmente cidadãos, pagam impostos, portanto devem ter suas reivindicações postas em debate tanto quanto as dos demais.
Gabi: É isso aí!


Foto: Daigo Oliva | portal G1

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Bloomsday 2011

Adoro o fato de aqui em São Paulo acontecerem zilhões de eventos todos os dias e noites para todos os gostos e desgostos possíveis.
Tudo bem que há aqueles dias em que você pensa "não há nada de interessante para fazer hoje". Mas no caso desta cidade isto está mais como uma desculpa para ficar em casa.
O fato é que hoje vou me preparar para ir ao 24º Bloomsday São Paulo, organizado pelo poeta e diretor da Casa Guilherme de Almeida, Marcelo Tápia e por Ivan de Campos. Esse evento é comemorado todo 16 de junho em homenagem a James Joyce, autor de Ulysses. O personagem principal do livro, Leopold Bloom percorre Dublin durante toda essa data.
As comemorações começaram na própria cidade tema e se espalharam pelo mundo.
Ainda outro dia assisti a uma palestra com o poeta Marcelo Tápia a respeito. Estudado o tema, agora posso curtir o recital e apresentações de música irlandesa que vão acontecer em um barzinho típico irlandês no badalado bairro de Pinheiros.
Penso que qualquer turista que queira curtir a noite em São Paulo, deve reservar pelo menos uma saída a esse bairro.
Pode-se sair de um lugar ao outro (para quem não se importa em pagar várias entradas diferentes) ou ficar em um mesmo lugar o tempo todo. Há as baladas específicas de uma tribo, um som , algo típico (do forro ao já citado irlandês, passando pelo forró) como há os lugares de vários ambientes, ou seja, em cada salão um tipo de som.
Ah! E hoje é quinta!
Para quem mora aqui é super natural a possibilidade de sair na quinta à noite. Mas como olho esta cidade com os olhos de alguém que conhece outras realidades mais pacatas, penso que é o máximo de agito poder sair, assim, no meio da semana.
Logo mais, tirarei várias fotos para registrar essa minha viagem de São Paulo à Irlanda para postar no blog.
Este evento com certeza será de todo gosto.

James Joyce e a livreira/cuidadora de escritores sem grana Sylvia Beach. Paris.




Bar que acolhe o Bloomsday São Paulo.


Ivan de Campos, um dos organizadores do Bloomsday.


John Newton, esperando sua vez de ler Ulysses, em inglês.







Tinha gente até o teto, literalmente.


Daniel Tápia e Marcelo Tápia, comandando as canções com o grupo Irish Dreams.


Pérola Wajnsztejn, lendo fragmento de Ulysses em hebraico.


Karen KpnisPérola Wajnsztejn, lendo fragmento de Ulysses em hebraico.


Aurora Bernardini, lendo fragmento de Ulysses em italiano.


Sara Santos, sentada em meio à plateia.


Svetlana Ruseishvili, lendo fragmento de Ulysses em russo!


Neuza Pommer, lendo fragmento de Ulysses, em francês



Neuza Pommer, elegância em cada som.


Carlos Fernando Nogueira, lendo fragmentos de Finnegans Wake.


Alex Dias e Francesca Cricelli, dando vida à ÓperaJoyce, de Alcides Nogueira.
Na cítara, Alberto Marsicano.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Um pouquinho de luzes

Do jardim do meu trabalho vejo o casario do Pacaembu, os edíficios de Higienópolis no horizonte e a Av. Paulista com suas antenas.
Dentre elas há a antena que se ilumina toda noite com várias cores.
O que mais gosto é de ver toda essa paisagem pontilhada pelas luzes da cidade. Sempre gostei.
Lembro de quando eu era criança e ao vê-las (na periferia do Ipiranga), eu as associava às estrelas. Pensava que havia estrelas nas casas das pessoas. Logo, pensei que minha casa também tinha estrelas e que apenas as pessoas ao longe poderiam vê-las, assim como eu em relação às delas.
Então, hoje, queria apenas um pouquinho dessa noite iluminada aqui.



Av. Paulista longe



Av. Dr. Arnaldo

Passando pela ponte Bernardo Goldfarb, sobre a marginal Pinheiros.

Av. Paulista perto


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Curtindo São Paulo como uma turista de Alexandra Rocha é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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