domingo, 1 de abril de 2012

Casa Guilherme de Almeida



O museu Casa Guilherme de Almeida foi criado na casa onde viveu o poeta modernista Guilherme de Almeida (1890-1969) entre os anos de 1946 e 1969, com sua família.
É uma preciosidade aberta ao público em 1979, no bairro de Perdizes, a 10 minutos a pé do metrô Sumaré.
Anita Malfatti, Emiliano Di Cavalcanti, Lasar Segall, Antonio Gomide, Victor Brecheret, Tarsila do Amaral, entre outros que conviveram com Guilherme, ficam expostos pelos três andares da Casa. Assim como primeiras edições originais de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Guimarães Rosa, entre outros.
A hemeroteca conta com uma bela coleção do Jornal das Trincheiras, o jornal dos revolucionários de 1932, dirigido por Guilherme, que pegou em armas (na região de Cunha-SP), é considerado o Poeta da Revolução e está enterrado no Mausoléu Obelisco do Ibirapuera.
Lá, acontecem cursos, palestras, sessões de cinema, recitais, etc.
O cantinho mais especial da Casa é a mansarda, estúdio de criação montado no sótão, onde o poeta escrevia até altas horas da madrugada.
A casa foi transformada em museu por iniciativa da viúva, Baby de Almeida (nome de solteira: Belkiss "Baby" Barrozo do Amaral), que vendeu a casa e o acervo para o Governo do Estado no início dos anos 70.
A história deles começa quando Baby estava estudando na França, no início dos anos 20, e descobriu sua poesia. Ela começou a escrever para ele, em Francês. Daí começaram a se corresponder.
Um dia, ele lhe pediu uma fotografia. Em vez de enviar uma foto, ela ia enviando pedacinhos de uma. Garota esperta.
O poeta se apaixonou de vez.
Quando se viram pela primeira vez, ele teve certeza de que era ela.
O resultado: casamento, filho (Guy), uma vida juntos e um delicioso museu.


Sóror Dolorosa, 1921, bronze de Victor Brecheret inspirado no livro de G.A. O livro de horas de Sóror Dolorosa - a que morreu de amor, 1920. Esta escultura participou da Semana de Arte Moderna

Escada que leva ao primeiro andar. Nas paredes, Rugendas e gravuras de Di Cavalcanti

Efígie em gesso, de Galileo Emendabili. Homenagem ao prêmio Príncipe dos Poetas Brasileiros, que G.A. recebeu em 1959. 

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