Mesmo apenas trabalhando em São Paulo resolvi curtir a cidade como se fosse uma turista, para ter constantemente a sensação de descoberta, olhos vivos e curiosos, curtir mais as pessoas e os lugares. Negação, fuga da realidade, dirão uns... Uma nova experiência da cidade dirão outros. Mas aqui, aos poucos, postarei os maravilhosos momentos vividos em São Paulo. Imagem do plano de fundo: Zoológico de São Paulo.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Elvis não morreu!
Hoje conheci em um restaurante com tema norte-americano dos anos 50, na rua Caiubi, em Perdizes. O Zé do Hamburger Diner. Pois bem, o dono do restaurante não se chama Zé e sou vegetariana. Mas foi um almoço daqueles caprichados.
Adorei a decoração toda feita com posteres de pin ups, sofás feitos com a rabeira de carros antigos, móveis e utensílios em art deco , e até mesmo uma vespa e um Dodge 1948 conversível no meio do salão superior. Foi nele que almoçamos, minha amiga Suzi e eu.
Logo que o vi, e percebi que havia uma mesa com poltronas dentro, não tive dúvidas. Minha amiga logo avisou que as crianças costumam sentar lá e é claro que isto não me intimidou (na verdade, antes perguntei para o garçom se poderíamos ficar no carro...).
São vários detalhes aqui e ali em todo lugar. Uma tv passando filme do Elvis, a moderna jukebox tocando a música ambiente, o chão quadriculado. Fica aqui o único ponto negativo, aliás. Há uma rampinha para que leva até os banheiros que também é quadriculada, o que confunde a visão. Eu mesma não percebi que ela estava lá até eu tropeçar levemente nela.
Agora a comida.
Escolhi uma Light Omelete e uma porção de Onion Rings. O cardápio dizia que um dos ingredientes da omelete era peito de peru e pedi para trocarem por queijo parmesão. O acompanhamento era maionese artesanal com ervas, uma bonita folha de alface lisa, uma boa fatia de tomete e um pão de hamburger esquentado na chapa.
E aquilo não era uma porção de anéis de cebola, era um estoque. Crocantes. Hummm...
Enquanto conversávamos, crescíamos os olhos nos pedidos das mesas próximas. Vi uma linda porção de batatas fritas cortadas bem grossas e cobertas com alecrim, sucos servidos na própria coqueteleira, pupunha na manteiga e sal grosso. Eu vi o céu.
Pena que não aguentei comer tudo, mesmo repartindo as cebolas, pois agora sou obrigada a voltar lá só para provar o milk shake super consistente que vi na mesa de uns adolescentes ao lado.
Por isso eu digo, Elvis não morreu. Ele abriu um restaurante.
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O estilo é parecido com o The Fifties (http://www.thefifties.com.br) e com a lanchonete News (http://www.newslanchonete.com.br), mas sem dúvida essa que você conheceu caprichou mais na indumentária rs
ResponderExcluirOi Vinicius,
ResponderExcluirAgora me deu vontade de ir nesses lugares também e fazer posts comparativos kkkk.
Valeu!